terça-feira, 15 de novembro de 2011

Coleção: A Ponte do Rio Kwai em BD (US)

Titanic em 3D

Ano que vem James Cameron relança seu grande sucesso de bilheteria, Titanic, numa versão 3D. Há algum tempo atrás, poucos privilegiados puderam assistir a uma prévia de certas cenas do filme e as opiniões foram todas favoráveis. Hoje, foi divulgado o primeiro pôster (ao lado) e amanhã poderemos conferir o primeiro trailer, que estará disponível a partir das 10 da manhã (horário do Pacífico), aproximadamente as 15 horas (horário de Brasília). Com o sucesso obtido pela Disney, no lançamento de O Rei Leão em 3D, vários estúdios seguiram o exemplo e ano que vem teremos diversos clássicos relançados nos cinemas no novo formato! A estreia de Titanic está prevista para 6 de abril nos cinemas americanos e brasileiros.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Trilhas Sonoras Que Ficaram Na Memória - Parte 14

Cães de Aluguel - "Stuck In The Middle"
Hoje escrevo mais um post dedicado a uma trilha sonora, mais em especial a uma das músicas que estão no primeiro filme de Quetin Tarantino, Cães de Aluguel. Numa das cenas mais chocantes do filme e, ouso dizer, da história do cinema, vemos um dos protagonistas cortar a orelha de um refém cantarolando e dançando uma música super animada dos anos 70. Pra quem não sabia, essa canção incrível é de uma banda escocesa chamada Stealers Wheel. "Stuck In The Middle" é um bom exemplo de como uma música pode acrescentar a uma cena!


terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Palhaço

O segundo filme em que Selton Mello assume a direção é um dos melhores filmes do ano, não só nacionais como também internacionais. O que falta em muitas produções hoje, toma conta da estória: sensibilidade. Protagonizado pelo próprio diretor, na pele de um palhaço que vive um conflito. Benjamin (Selton Mello) como o palhaço Pangaré faz outros rirem, mas ele mesmo não consegue a sua felicidade. Suas angústias fazem-no questionar sua própria profissão. Embora Selton seja o protagonista, o elenco de apoio é tão bom quanto o diretor/protagonista. Paulo José, Teuda Bara, Fabiana Karla e tantos outros, todos muito bem selecionados para papéis desenhados de forma excepcional. Um show a parte é a participação especial de Moacyr Franco como o "Delegado Justo" numa das melhores cenas da película. É nítido o cuidado com a produção, o roteiro e o elenco. A vida de Pangaré funciona como uma metáfora para todos aqueles que sofrem de depressão, aqueles que vivem suas vidas se sentindo como palhaços que alegram os que estão ao redor a custa de suas próprias satisfações. Além disso, há uma grande crítica à desvalorização da cultura circense no Brasil. Enquanto pagamos centenas de reais prestigiando o internacional "Cirque Du Soleil", esquecemos de nossos próprios artistas, os quais vivem condições muitas vezes sub-humanas mantendo uma tradição heroica. O drama representado no filme é tão real que a comédia que permeia as cenas muitas vezes é recheada de um doce amargo e as reações do público podem ser as mais variadas, desde uma enorme satisfação a uma profunda comoção com o final. De qualquer forma, é um filme que merece ser visto várias vezes para poder captar todas as suas sutilezas!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Pele Que Habito

O mais novo filme de Pedro Almodóvar estreia nesta sexta (4) no Brasil, e eu tive a oportunidade de ir à pré-estreia realizada pela Paris Filmes, graças ao portal Omelete! Eu estava esperando muito desse filme, não assisti a todos os filmes de Almodóvar mas gostei muito dos quais eu pude ver. "A Pele Que Habito" conta a estória de Robert Ledgard (Antonio Banderas), um cirurgião plástico que empenha em construir a pele "perfeita" e, para isso, utiliza como cobaia Vera (Elena Anaya), uma mulher que fica trancafiada na isolada mansão do médico. O novo filme do diretor espanhol mistura suspense e ação com um pouco de comédia e, como não poderia deixar de ser, elementos do melodrama tele-novelesco marcam presença. Muito interessante a forma como Almodóvar optou por contar a estória, de uma forma não-linear e que acrescentou muito à expectativa de quem estava assistindo. A cada instante éramos bombardeados por reviravoltas na trama, sempre com traços de ironia e irreverência. O travestismo e o transsexualismo, outros elementos constantes na obra do cineasta espanhol, também apareceram de forma inusitada e completamente inesperada. O filme consegue nos colocar primeiramente dentro de um ambiente aparentemente normal, com exceção do cativeiro de Vera, quando, após quase metade da película, somos surpreendidos com os flashbacks, percebendo que quase nada era o que parecia e conseguindo, então, estabelecer a conexão entre todos aqueles personagens, aparentemente tão diferentes uns dos outros. Já li algumas criticas não tão favoráveis ao novo filme, mas, ouso dizer, que foi o filme "almodovariano" que eu mais gostei de assistir. Momentos impagáveis de riso, tensão e surpresa. Com toda certeza, vale a pena ir ao cinema!