No Dia das Mães e na semana em que a união homoafetiva foi aprovada no Brasil pelo STF, nada melhor do que este filme para um post especial.
Dirigido por Lisa Cholodenko, retrata uma família nada usual: um filho, uma filha e... duas mães, interpretadas pela talentosíssimas Annette Bening e Julianne Moore. Uma família que deu certo por 18 anos até que aparece o doador dos espermas: Paul (Mark Ruffalo).
Surge então um triângulo amoroso entre o pai e as mães. Mas seria injusto dizer que Paul é um dos protagonistas, a história realmente é das mães e o drama gira em torno de uma crise de casal combinada com uma crise de meia-idade. O tema poderia ter sido abordado em qualquer tipo de relacionamento. De forma alguma o fato de serem lésbicas traz polêmica para o filme. Muito pelo contrário, os filhos agem com a maior naturalidade, chegando até a perder um pouco do realismo, nenhum deles sofre com conflitos sociais e tudo anda muito bem quando o assunto é a homossexualidade das mães. Aliás, não há confusões sobre a orientações delas. Paul teve um caso com Jules (Julianne Moore), mas fica bem claro que só ocorreu graças à carência emotiva que ela passava no momento. Annete Benning só perdeu este ano o Oscar porque estava competindo com Natalie Portman (Cisne Negro). O balanço geral é o de um filme muito bom, bem produzido e escrito, com boas atuações mas incrivelmente leve com os assuntos tratados. Bom entretenimento, pouca reflexão.
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