sábado, 12 de março de 2011

Bruna Surfistinha


O filme começa ruim, nada muito diferente das antigas pornochanchadas brasileiras. Aliás, cenas de sexo e nudez não faltam. Tudo bem, é um filme sobre uma prostituta. O problema é que durante a primeira hora do filme Bruna (Deborah Secco) é uma personagem plana, e o fato de que ela chega a fazer 70 programas por semana se torna, logo, desinteressante.  Problema não só do roteiro mas também da atriz protagonista, Deborah Secco, que, apesar de melhorar com o desenvolvimento do enredo, tem uma atuação regular. No momento dramático, em que Bruna vive uma fase de vício em drogas e que a atriz poderia explorar, Secco não convence. O que salva o filme é que o roteiro ganha qualidade após a primeira hora, garantindo cenas ótimas. Destaco a cena onde Bruna comenta sobre as esquisitices de seus clientes, puros realismo e comédia. Na atuação os destaques são Drica Moraes, Cássio Gabus Mendes e Fabiula Nascimento (a única prostituta que parecia ter alguma estória de vida). Outro ponto para o filme foi a trilha sonora, muito bem escolhida e com timing perfeito no filme. Cheio de altos e baixos, "Bruna Surfistinha” ainda assim merece sua atenção pela biografia rica da personagem. O porém foi que o filme poderia tê-la aproveitado melhor. Minha dica é a seguinte, vá na segunda-feira no cinema que você vai pagar menos ou espere pelo DVD na locadora.

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